Neste sábado (14/3), a partir das 15h, acontece o Encerramento da Colaboradora – Empreender e Transformar, escola de empreendedorismo criativo e impacto social do Instituto Procomum.
O evento, gratuito e aberto ao público, será realizado na sede do LAB Procomum (rua Sete de Setembro, 52. Santos- SP) e contará com atrações culturais, pitch dos empreendedores, roda de experiências sobre economia criativa e impacto social, além de happy hour e feirinha dos empreendedores.
Na ocasião, também será anunciado o lançamento da chamada pública da segunda edição da Colaboradora, que vai selecionar 20 novos empreendedores e empreendedoras para participarem do projeto. Na primeira turma, realizada em 2019, 25 empreendedores foram selecionados para um ciclo de um ano que envolveu oficinas, vivências, participação em feiras e eventos e mentorias.
Durante o evento, os empreendedores farão apresentação dos seus negócios, no formato de pitch para uma banca formada por empreendedoras e profissionais com vasta experiência e relevância como Adriana Barbosa, da Feira Preta, que este mês foi destaque na Revista Forbes como uma das 20 mulheres mais poderosas do Brasil. A banca dará conselhos e recomendações aos participantes visando a continuação de seu desenvolvimento.
O encontro também contará com potenciais parceiros e outros empreendedores criativos da região objetivando propiciar as trocas e sinergias entre os realizadores e movimentando o ecossistema da região.
“No ano passado, a Colaboradora encarou o desafio de formar a primeira turma de empreendedores sociais do setor criativo em sua escola livre, processo que envolveu o mapeamento de iniciativas deste perfil e também da promoção da identificação dos realizadores como empreendedores criativos”, explica a diretora do Instituto Procomum, Georgia Haddad Nicolau, que no passado já ocupou o cargo de diretora e secretária-substituta de Economia Criativa do Ministério da Cultura.
Foram 200 horas de formação, 48 horas de mentoria e sete vivências em locais fora da Baixada Santista. Dos 80 empreendedores e empreendedoras que se inscreveram e 25 que passaram na seleção, 18 seguiram até o final o processo.
“Nosso ponto de partida foi o reconhecimento de que pessoas que fazem parte do que chamamos de populações sub-representadas têm menos oportunidades de acesso ao conhecimento e de adentrar e se estabelecer no mercado de trabalho. Ao mesmo tempo, essas populações desenvolvem diariamente inúmeras tecnologias de cooperação e inovação cidadã. Essas tecnologias precisam ser consideradas ao se estruturar um projeto a partir da lógica do comum, que é nossa base aqui no Instituto Procomum”.
Georgia lembra que, em 2020, Santos, reconhecida com o selo de cidade criativa do Audiovisual pela UNESCO, será sede do Encontro Mundial de Cidades Criativas. “E temos buscado justamente demonstrar que uma cidade criativa é feita por cidadãos criativos, mas para isso é preciso formação, acesso a repertório e redes para quebrar o ciclo de desigualdade”, enfatiza a diretora do IP.
A Colaboradora é realizada pelo Instituto Procomum, uma associação sem fins lucrativos com sede na região da Bacia do Mercado, em Santos. O Instituto é uma organização que acredita na força das comunidades em rede e que promove e incentiva a transformação social e o desenvolvimento por meio da arte, da cultura, da criatividade e da inovação social.
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