Historicamente, a humanidade vive ciclos de pandemia. O presente momento nos pegou de forma inesperada e rápida, com uma vasta repercussão na nossa saúde física, mental e social.
Sabemos que o vírus tem não atinge apenas os pulmões, mas ataca também o sistema nervoso central, causa inflamações e hemorragias na retina e afeta rins, coração, fígado… É um ataque generalizado.
Vivemos um momento histórico, onde foguetes vão ao espaço e voltam pousando em pé no meio de balsas no mar, fazemos videoconferências, vemos e ouvimos todos os cantos do mundo, a inteligência artificial está por todo canto e cirurgias robóticas são uma realidade.
No entanto, não aprendemos a nos prevenir e contra-atacar rapidamente mais um dentre os bilhões de seres microscópicos da natureza que podem nos afetar.
Gostaria que, na vida pós pandemia, o aprendizado do que estamos vivendo somado a nossa capacidade tecnológica amplie nossa pronta resposta a este tipo de ataque que sempre estivemos e estaremos sujeitos.
A vida mudou e vai mudar, mas nossa visão sempre foi e será nossa principal forma de contato com o mundo.
Mais do que nunca, percebe-se a importância de conscientizar as pessoas sobre a saúde ocular.
Os home offices, os cursos on-line e o uso intenso das mídias digitais têm levado cada vez mais pacientes aos nossos consultórios oftalmológicos.
Eles apresentam sinais de astenopia e cansaço ocular, como ardência,
vermelhidão e prurido, embaçamento da visão, lacrimejamento, dor ocular e dores de cabeça.
Seus olhos trabalham ininterruptamente, olhando detalhes no celular, lendo no computador por horas a fio… E, muitas vezes, a pessoa não faz um check-up ou dá atenção a esses órgãos essenciais.
Em resumo, nossa visão após essa pandemia deve ser a preocupação em fortalecer a medicina preventiva, fortalecendo a sociedade, e investir nos cuidados com os olhos, nosso principal órgão de trabalho.
Os check-ups de rotina evitam o desenvolvimento de astenopia ou doenças silenciosas que possam afetar a visão de forma irreversível, como glaucoma, retinopatias diabéticas, ceratocones, degeneração maculares e doenças do nervo óptico.
Previna-se!
