Quem não aprecia um banho relaxante e seguro? Nesse contexto, o box é imprescindível. Além de delimitar o espaço e prover privacidade – ainda que o vidro seja transparente –, os modelos existentes no mercado ajudam a preservar o restante do banheiro com os respingos de água que ocorrem tudo o banho. “Ao contrário de muitos países que têm por hábito o uso da cortina, aqui no Brasil o box é praticamente uma unanimidade”, conta Paula Passos, arquiteta e sócia de Danielle Dantas no escritório Dantas & Passos Arquitetura.
Mas como definir box certo para o projeto? Confira as dicas das arquitetas:
Primeiros passos
Por onde começar? O ponto de partida acontece com aquela pesquisa clássica: preço, tamanhos, acabamentos, materiais para descobrir o que se gosta!
Além de fazer parte da decoração do banho, o box cumpre a função de bloquear a água do banho para que o ambiente não fique todo molhado depois. Por este motivo, o modelo deve ser definido junto com o projeto geral do espaço, de forma a manter a unidade e a beleza junto com a composição geral. “Durante a obra, é primordial delimitar a área do box com um pequeno desnível no piso, que ajuda no escoamento da água para o ralo”, explica a arquiteta Paula Passos.
O box, além da estética, deve ser funcional para facilitar a circulação dos moradores no banheiro e a limpeza do dia a dia “A combinação de água, produtos de banho, suor e as gorduras produzidas pelo corpo aderem no vidro e no piso. Por isso, o processo de limpeza deve ser frequente”, altera Danielle Dantas.
Dimensões
Junto com uma empresa especializada, o proprietário pode determinar a altura do box, que normalmente apresenta 1,90m de altura. Entretanto, as arquitetas recomendam reconsiderar o padrão e trabalhar com a metragem de 2,10m. “Essa decisão é benéfica tanto para deixar um visual mais alongado e elegante no conjunto do banheiro, como também para proteger de respingos, principalmente quando o morador é mais alto”, destaca Paula.
Aberturas
O box oferece algumas opções de aberturas que melhor se adequam aos projetos. O modelo frontal possui dobradiças metálicas, pode ter puxadores em barras decorativas e é indicado para os banheiros mais amplos. “Podemos contar também com o box frontal composto por portas de correr e que não ocupam espaço de abertura”, detalha Danielle. “Com duas ou 3 folhas, a depender do tamanho do vão, a variação dispõe de uma parte fixa e igualmente pode apresentar puxadores decorativos”, completa
Já o box com portas de correr pode ter trilhos convencionais na parte superior ou roldanas aparentes – um sistema mais moderno e com uso que deve ser aliado ao estilo do décor. “A versão de correr é, sem dúvida, o mais encontrado nos banheiros brasileiros”, relata Paula. Por fim, os boxes de quina ou de canto se revelam com ótimas soluções para áreas menores.
Dica: o box não fica restrito ao espaço onde está localizado o chuveiro. No caso de banheiros com banheiros de hidromassagem, pode ser colocado acima da banheira para evitar que a água molhe o lado externo. “Ninguém gosta de tomar banho e ter que secar o chão depois”, alerta Danielle.
Materiais
Dentro do banheiro, os materiais precisam ser resistentes ao vapor e não podem enferrujar. Assim sendo, a estrutura é composta por alumínio e inox, enquanto o vidro temperado é o mais indicado para o fechamento. Além de moderno, resistente e seguro – no caso de fortes impactos, o material temperado deve se partir em vários pedacinhos e pouco cortantes, evitando cortes e propiciando uma remoção mais facilitada dos resíduos. No que tange a espessura, a indicação é instalar box com vidros de 8mm.
Com relação ao acabamento, o vidro do box pode ser o tradicional incolor, serigrafado com desenhos, translúcido (com efeito de textura fosca), esmaltado ou colorido.