Na área da saúde, as mulheres não ficam para trás, apesar da dificuldade desse mercado de trabalho. Fátima Pires de Campos trabalha no Laboratório de Análises Clínicas Cellula Mater. Mas a biomédica não caiu de paraquedas na sua carreira; ela teve que ter pulso firme.

A vida não foi tão gentil com Fátima. Filha de comerciantes, ela ajudava os pais na loja, desde pequena. Infelizmente, em 1999 perdeu os pais, com uma diferença de apenas 19 dias. Fátima tinha acabado de terminar a graduação em Ciências da Computação e uma pós em Análises de Sistemas. Com a morte dos pais, ela foi fazer outra faculdade. Escolheu Biomedicina, pois já trabalhava com o irmão, que é biomédico.

Desde 1997, Fátima trabalha no Cellula Mater. Começou com faturamento, atendimento e sistemas. Quando concluiu a faculdade de Biomedicina, começou a realizar coletas no laboratório, e passou por todos os setores técnicos: hematologia, urinálise, bioquímica, parasitologia, microbiologia etc.

No início do laboratório eram apenas seis colaboradores. Hoje, são mais 180 colaboradores em um dos mais renomados laboratórios de análises clínicas da Baixada. “Tenho muita gratidão no coração, e fico muito orgulhosa em saber que faço parte desta história”, diz.

O diferencial de seu trabalho, segundo a biomédica, é o amor que ela dedica à profissão. Ela ama tanto o que faz que não se incomoda de ir trabalhar nem nos fins de semana.

“Meu maior orgulho profissional é poder proporcionar satisfação ao cliente e ajudá-lo no diagnóstico precocemente, ou seja, muitas pessoas são gratas porque fizeram algum tratamento rápido por conta da agilidade do exame. Isso me deixa muito feliz, poder ajudar alguém”, comenta Fátima.

Fotos: Erika Martins

Sua missão de vida é levar saúde para todos. Não deixar que falte diagnóstico para as pessoas se tratarem devidamente. “Não imaginava [chegar onde chegou com sua carreira]. Na verdade, vou trabalhando, me envolvendo, trabalhando mais.. e quando vejo já estou com um monte de tarefas!”

Quando questionada sobre qual conselho daria para jovens mulheres tentando entrar nesse mercado, Fátima encoraja: “O importante é você fazer o que gosta! Todo início é meio conturbado, ainda mais se você é nova. Mas fazendo o que gosta, com certeza irá se aprimorar cada vez mais, e sempre com satisfação em realizar a atividade escolhida”.

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