A Pandemia causada pela Covid-19 instituiu uma série de mudanças na sociedade. Além de alterar a rotina das famílias, empresas e sociedade, a necessidade do distanciamento social impactou fortemente a forma como encaramos o transporte e a maneira como as pessoas encaram a necessidade de locomoção.
Os últimos 18 meses além de terem sido os mais desafiadores e sofridos da nossa geração, foram e têm sido também, um período acelerador de costumes. Necessidades impulsionaram movimentos de transformação e antecipou tendências em décadas.
Em casa, perto dos filhos e da família, as pessoas passaram a olhar mais para dentro, houve uma descoberta coletiva onde se percebeu que é melhor ser do que ter.
As pessoas passaram a exigir mais do simples.
Um hambúrguer artesanal com bilhetinho do chef, aquele bolo de vó, o arroz, feijão e batata, receita da madrinha, nunca foram tão requisitados.
Na mesma direção, mas em outra estrada, as vendas de produtos, imóveis e veículos de alto luxo, explodiu.
Qual explicação?
As pessoas querem viver a experiência, a Pandemia nos lembrou, que a vida é fina como um papel, e podemos ser surpreendidos pelo acaso, ali na esquina.
As pessoas então, resolveram viver o dinheiro.
Agora, vamos voltar lá para título do artigo, para o mundo coorporativo e para pranchetas, o que aconteceu?
A sociedade mudou e soluções tecnológicas se materializaram como que se descobrissem o desejo de todos, a inteligência artificial e os algoritmos do Instagram são como uma bola de cristal, as tendências foram antecipadas em décadas, a começar pela forma que compramos, o e-commerce explodiu, o home office é realidade, os escritórios são compartilhados, os carros já são elétricos, já temos assinatura de carros, igual de operadora de celular, já compartilhamos bicicleta, o celular é seu HD e a Embraer está produzindo carros voadores.
Opa, volta esta parte, carros voadores?
Sim, eles estão ai, neste momento.
A Eve Urban Air Mobility, empresa da Embraer, recebeu uma encomenda para entregar 100 unidades do EVTOL.
A Gol e a Azul querem o veículo de pouso e decolagem vertical elétrico, nos ares do Brasil.
Com o home office e o carro voador, seu escritório pode ficar na Berrini e sua casa na Mantiqueira, e o futuro da mobilidade passara pela transformação das cidades e das demandas, as pessoas vão para o interior, a matriz do transporte público vai ter que interligar as ciclovias, os carros serão compartilhados e autônomos e nós que pensamos em perguntar como será o carro do futuro, vamos ter que mudar a pergunta para:
Como será o futuro dos carros?