Nesses últimos meses, em questão de educação, o que mais temos ouvido é: “ensino híbrido”, “aulas síncronas” e “aulas assíncronas”. Afinal, o que tudo isso significa?
Primeiramente, “ensino híbrido”: é uma proposta inovadora para a educação básica, porque permite aplicar os benefícios da tecnologia à aprendizagem. Combina a aprendizagem presencial e remota, permitindo que o aluno estude sozinho on-line ou em sala de aula interagindo com os colegas e com o professor. Pode ser adotado por escolas nas séries da educação básica, mas é mais comum no ensino fundamental e médio.
A combinação de experiências e tecnologias digitais promove uma reorganização do tempo e do espaço da aula, além de redefinir os papéis do professor e do estudante, dando maiores autonomia e engajamento, fundamentais para a evolução intelectual e maior aproveitamento de conteúdo. O objetivo é combinar as vantagens da educação presencial e a distância para estimular as interações sociais e culturais e proporcionar o contato com ferramentas tecnológicas do campo da educação.
No dia a dia, os alunos alternam vivências entre virtual e real, por isso é importante estender isso para experiências escolares, estimulando-os a desenvolver uma aprendizagem significativa e concreta.
E qual a diferença entre “aula síncrona” e “aula assíncrona”? Pelo adjetivo síncrono (que ocorre ao mesmo tempo), entendemos o que é uma aula síncrona. É aquela em que é necessária a participação do aluno e professor no mesmo instante e no mesmo ambiente (presencial ou virtual). Há a necessidade de estarem no mesmo momento e interagirem para concluírem o objetivo da aula. Ela pode acontecer presencial, na escola por exemplo, ou virtualmente, quando o professor ministra o conteúdo por uma plataforma digital enquanto interage com seus alunos (ao vivo).
Já a aula assíncrona é aquela que não ocorre com a interação entre professor e aluno, ao mesmo tempo. Por exemplo: o professor explica o conteúdo, propõe atividades e destaca itens importantes, em uma gravação em vídeo. O aluno acompanha a aula, realiza as atividades e atinge os objetivos de aprendizagem em outro momento (não ao vivo).
Uma coisa é certa: a tecnologia oferece formas práticas, lúdicas, interativas e dinâmicas de explicar um conteúdo, envolvendo e dando autonomia aos estudantes. É necessária e indispensável nas escolas e no dia a dia. Mas, a presença do professor, o calor humano, a interação e o envolvimento emocional e social entre alunos e professores é insubstituível, pois o amor e a convivência humana movem a todos!