A área da saúde é uma das que mais precisam de mão de obra qualificada e humanizada para tratar os problemas dos pacientes. O curso de biomedicina está dentro dessa diversidade de cursos que existem nessa área profissional. Apesar da formação ter se tornado um estudo específico em universidades no ano de 1966, a área ainda se encontra defasada e carente de profissionais. Pensando nisso o biomédico, Carlos Eduardo Pires de Campos, começou a lecionar na Universidade Santa Cecília com o objetivo de gerar profissionais capacitados para a área.

O curso começou em 2021, em meio a pandemia, onde os casos de Covid-19 estavam aumentando a cada dia, assim como as demandas por testes. Em meio ao caos que o mundo se encontrava os profissionais da área de biomedicina se tornaram ainda mais imprescindíveis para o funcionamento dos laboratórios de análises clínicas.

Os alunos que começaram o curso em 2021 se formaram nesse ano garantindo a nota 5 no MEC, que é a nota máxima dada pela instituição. As aulas são práticas e presenciais.

“Nosso curso é voltado para transformar a área prática da biomedicina em disciplina, por exemplo: existe a disciplina de perícia criminal e estética. A ideia é você por a prática nas aulas e o curso é totalmente presencial”, relata o biomédico.

O prazer de dar aula tornou as dificuldades dos alunos mais fáceis de serem resolvidas, alunos que tinham problemas ‘pegar’ uma veia, hoje são aqueles que tem mais facilidade. Para o Carlos Eduardo só existe uma sensação quando está lecionando: “Me sinto muito vivo quando eu dou aula.”

Pandemia e a humanização

Durante a pandemia da Covid-19 a Cellula Mater arrecadou mais de 11 toneladas de alimentos para ajudar as creches que estavam enfrentando dificuldades na região.

Durante esse momento os exames de covid eram cobrados e muitas pessoas precisavam fazer o exame para poder conseguir ir trabalhar ou estudar, nesse momento o biomédico decidiu que iria ter um olhar humanizado e ofereceu exames de covid em troca de alimento. “Era para ser somente 500 exames, mas foram 3.125 testes realizados”, relembra Carlos Eduardo.

Assista o programa na íntegra: