As cirurgias plásticas têm evoluído consideravelmente ao longo dos anos, e uma tendência que tem ganhado destaque é a prática das cirurgias combinadas. Essa técnica, envolve a realização de mais de um procedimento no mesmo ato cirúrgico, com o objetivo de otimizar os resultados estéticos. No entanto, a decisão de realizar intervenções combinadas exige cuidados específicos para garantir a segurança e eficácia do procedimento.

Dr. Josué Montedonio, cirurgião plástico e membro da American Society of Plastic Surgeons, explica que a combinação de procedimentos cirúrgicos não aumenta o risco de complicações, desde que vários fatores cruciais sejam cuidadosamente considerados. O tempo de duração da cirurgia é um dos principais elementos a serem levados em conta.

O ideal é que o procedimento não ultrapasse cinco horas, uma vez que uma cirurgia prolongada pode expor o paciente por um período prolongado aos anestésicos, aumentando o risco de complicações, como trombose venosa e embolia pulmonar.

Outro fator de extrema importância é o estado de saúde do paciente. Cirurgias combinadas não são apropriadas para pacientes com problemas de saúde preexistentes, tais como pressão alta, diabetes ou problemas cardíacos.

Entre as cirurgias combinadas mais comuns está a combinação de procedimentos estéticos do abdome e da mama. Nesse tipo de cirurgia, é possível realizar diversas ações, como remoção do excesso de pele, gordura e glândulas, modelagem de cintura, remoção de estrias abaixo do umbigo, correção da musculatura do abdome e outros.

Após a cirurgia, o paciente ficará com movimentos limitados, e a realização de múltiplos procedimentos pode debilitar ainda mais o paciente, o que pode levar que o tempo de recuperação seja maior.

‘’A segurança do paciente deve sempre ser a principal preocupação a ser avaliada, e a realização de cirurgias combinadas não é exceção’’, finaliza Dr. Josué Montedonio.