Empreender é um desafio que muitas pessoas querem experimentar. No Brasil, 48 milhões de pessoas gostariam de empreender em até três anos, os números são da pesquisa Monitor Global de Empreendedorismo (Global Entrepreneurship Monitor – GEM) 2023, realizada pelo Sebrae em parceria com a Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe).
Nem sempre é possível consegui empreender (mesmo que seja comprar uma marca já existente) em três anos. Ter o seu próprio negócio implica em responsabilidades e desafios que nem sempre são fáceis. A ex-vendedora e agora socia e proprietária da Rádio Nacional, Anice Linna, é um exemplo disso.
Ela entrou para o mundo das vendas com 24 anos em uma loja de papelaria, passou pela feira e por lojas do shopping, mas teve um momento de pensar em mais desafios. Trabalhando na Rádio Nacional há anos ela chegou a pensar em parar de vender.
“Estava em uma coisa de que eu precisava de mais, sabe quando você está em uma coisa de “acho que já deu”? Pensei em pedir as contas e ir trabalhar em outro lugar, aquilo ali para mim já estava pouco”.
Anice relembra que chegou a pedir as contas, mas não foi atendida. Ela se deu uma nova chance e se surpreendeu com o que estava por vir.
A atual empresária soube que a marca seria vendida, então ela começou a pensar em quem colocar para trabalhar no administrativo já que ela estava com vontade de comprar a marca e viver um novo desafio.
Foi então que se juntou com uma antiga cliente e amiga que estava a procura de abrir uma loja e assim nasceu a sociedade. “Teve a primeira reunião, a segunda reunião, na terceira estava tudo decidido”, relembra
Hoje essa mulher, que fazia parte dos 43 milhões de brasileiros que pensava em empreender, é uma empresária e dona do próprio negócio. E as lembranças são a motivação para continuar.
“Eu sei o que eu fiz pela Rádio Nacional e hoje é um orgulho dizer que a Rádio Nacional é minha. Eu me orgulho em abrir a porta, varrer a calçada, dar um café para o cliente, já era né, mas hoje o gosto é diferente”
Assista a entrevista na íntegra: