As redes sociais estão cheias de inspirações e profissionais que estão prontos para vender procedimentos estéticos. O grande problema dessa situação é que gera uma grande expectativa por corpos que não existem da mesma forma em que são postados. Um levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) apontou que o Brasil é o segundo país que mais realizou procedimentos estéticos reparadores no mundo perdendo somente para os Estados Unidos.
Com tantos procedimentos e imagens distorcidas começam as “modas corporais”, em momentos são corpos magros e chapados, em outros são corpos esculturais e desenhados, mas o problema é que essas modas passam e o que fica para quem fez os procedimentos são as marcas.
Para o Doutor Josué Montedonio, cirurgião plástico, é preciso pensar em o que se quer fazer para não se arrepender depois e as redes sociais colaboram para achar o que se considera ‘corpos perfeitos’.
“Hoje as coisas meio que padronizaram, com a rede social, internet, as pessoas perderam um pouco a identidade e foram atrás de um ideal de beleza que não existe, até porque você vai se comparar e a grama do vizinho sempre é mais verde”, afirma o médico.
Para os cirurgião, a problemática envolvendo as cirurgias plásticas não envolvem somente as redes sociais, os profissionais que trabalham com isso também divulgam uma realidade que não é verdade.
“Os profissionais hoje vendem os procedimentos como algo simples. Revista de cirurgia plástica que você compra em um a banca de jornal vende que um procedimento no meio da semana e no final de semana você vai estar bem e indo para uma festa, mas não é bem assim”, finaliza.
Assista o programa na íntegra: