A começar pelo endereço, a nova clínica de procedimentos estéticos não invasivos inaugurada em Santos aposta em acessibilidade. Situada na Avenida Washington Luís (Canal 3), o local fica entre os bairros Gonzaga e Boqueirão.
Na área externa, estacionamento próprio para clientes. Ao entrar, duas recepções: uma para pacientes de primeira consulta; outra para atendimento de pós-operatório. “A ideia principal é oferecer conforto e privacidade, especialmente para quem já passou por cirurgia e está retornando para algum acompanhamento, curativo… também por esse motivo, optamos por criar duas salas exclusivas a esse público (em estágio pós-operatório) no andar inferior, facilitando o deslocamento”, explica a cirurgiã plástica Fernanda Audi, sócia-proprietária da clínica.
O primeiro piso também conta com banheiros adaptados para acessibilidade, copa e espaço para repouso, coffe break, reuniões e eventos. Há, ainda, um elevador para o segundo pavimento.
Em cima, três consultórios garantem atendimentos simultâneos, cada um com sala reservada para exame e pequenos atendimentos. “O foco da clínica é em procedimentos simples, sem grandes incisões”, explica o cirurgião plástico Josué Montedonio. “Não temos centro cirúrgico, então faremos tudo que utilize apenas anestesia local, até sedação simples. Mas isso já abrange boa parte do que os pacientes buscam”.
A melhor experiência
“Quando iniciamos o projeto, pensamos de maneira empática. De que forma nós gostaríamos de ser atendidos como pacientes?”, lembra Fernanda. “A partir disso, procuramos criar um projeto que fosse o mais agradável possível, mais belo, moderno, aconchegante… O café, a iluminação, a música suave… Tudo foi feito para que promovesse uma experiência agradável e o melhor atendimento possível. Segurança dos pacientes, acessibilidade dos pacientes… buscamos as melhores tecnologias do mundo para isso”.
Origens e gratidão ao mestre
O amor pela profissão surgiu ainda na adolescência, tanto para Josué quanto para Fernanda. “Sempre fui muito vaidosa, sempre gostei bastante da parte estética. Além disso, minha mãe é médica neurocirurgiã e eu cresci no meio da medicina. Eu via procedimentos que minha mãe fazia com dermatologistas e, já na faculdade, tive a oportunidade de participar das cirurgias plásticas da minha mãe minha irmã. Desde então, não tive dúvida de que seria esse meu caminho”.
Para o marido e sócio, a inspiração também foi familiar. “Meu pai era do Serviço de Cirurgia Plástica da Santa Casa de Santos, tinha clínica própria… Toda minha formação foi voltada para isso. Sempre me encantou a maneira como ele se relacionava com os pacientes, a rotina dele… Tive a oportunidade de acompanhá-lo em congressos, cirurgias…”, explica Josué.
Na faculdade, os médicos destacaram-se pelo empenho e chamaram atenção do doutor Esaú Ferraz, renomado cirurgião plástico que os convidou para agregar à equipe da tradicional clínica que leva seu nome na Avenida Ana Costa. “Ele é referência nacional e mundial no ramo. Profissional incrível, humano, professor, amigo…”, afirma Fernanda.
Devido ao vínculo construído e gratidão pela confiança e aprendizado, o casal não pretende se desligar da Clínica Esaú. “Nesses anos todos, ele certamente foi como um segundo pai pra mim, fundamental na minha carreira. Por esse motivo, fazemos questão de conciliar a agenda para eventualmente atender lá e em operar em alguns hospitais também”, completa Josué.
Autoestima é conjunto
Para os médicos, a conquista da autoestima não pode depender exclusivamente de procedimentos estéticos. “Eles são uma boa parte”, explica Fernanda. “Mas não tudo”. Segundo a especialista, o resultado completo envolve mudança no estilo de vida, hábitos, alimentação e prática de exercícios físicos. “Podemos ser, sim, uma alavanca para essa sensação de bem estar. Mas é um conjunto, processo, que começa no consultório com uma conversa e vai encontrar respostas onde o paciente nem mesmo esperava”.
Josué resume: “digo que somos ‘psicólogos de bisturi’. Identificamos os anseios do paciente e diferenciamos o que a medicina pode e não pode resolver sozinha”.
Vidas profissionais e pessoais
Enquanto casal, Josué e Fernanda afirmam ter disciplina para separar ambientes. “Somos muito dedicados ao trabalho e às vezes é difícil se desligar. Mas, aos fins de semana, procuramos ficar juntos, jantar, sair… Também é importante para nosso descanso. Deixamos bem claro que assuntos de família ficam em casa e de trabalho falamos na clínica. É necessário saber dosar e respeitar para ser saudável a nós”.