A obesidade é um dos problemas de saúde que mais atinge a população mundial. De acordo com o Atlas da Obesidade 2024, da Federação Mundial de Obesidade (WOF), o Brasil deve ter, até 2035, cerca de 127 milhões de adultos com sobrepeso e obesidade. Em relação às crianças, a projeção é de 20 milhões.
Apesar das redes sociais venderem fórmulas milagrosas para o emagrecimento, não existem milagres. A perda de peso é fruto de um trabalho que envolve alimentação saudável, exercício e acompanhamento com diversos profissionais da saúde. A médica nutróloga, Marcela Voris, afirma que nessa questão o assunto é sempre mais do mesmo, ou seja, é preciso ter regras alimentares e fazer exercícios.
“Metabolicamente falando o paciente obeso está sempre produzindo metabolitos que são inflamatórios e que matam as células. É como se o paciente acordasse e dormisse o tempo todo nessa guerra interna e nessa inflamação crônica. A gente precisa olhar esses corpos obesos como uma doença e tratar.”
A obesidade é uma doença multifatorial, ou seja, pode ser desencadeada por diversas questões e uma delas pode ser a genética. De acordo com Voris, por meio de um painel genético é possível saber a porcentagem genética de se ter a doença.
Independente da forma que a doença se expressa é importante estar acompanhando a doença e realizar todos os procedimentos e hábitos necessários para ter uma melhor qualidade de vida. “Uma vez obeso, você pode ter feito bariátrica, pode estar magro… é o famoso orai e vigiai, você vai ter que para sempre manter hábitos saudáveis”, afirma a nutróloga.
Assista o programa na íntegra: