O setor de estética e beleza no Brasil vem registrando um crescimento contínuo e se consolidando como um dos mais promissores da economia. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o país ocupa a quarta posição no ranking mundial do mercado de beleza, atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão.

Mesmo diante de cenários econômicos instáveis, o segmento manteve expansão. Em 2023, o setor movimentou cerca de R$ 47 bilhões, impulsionado pela demanda por procedimentos estéticos minimamente invasivos, produtos de skincare, além da valorização da aparência e do autocuidado. A tendência acompanha mudanças no comportamento do consumidor, que enxerga os cuidados com a beleza não apenas como questão estética, mas também de saúde e bem-estar.

Segundo especialistas, o crescimento se explica pela democratização do acesso. Clínicas populares de estética, a variedade de produtos em diferentes faixas de preço e o fortalecimento do mercado digital abriram novas oportunidades para consumidores de diferentes classes sociais.

Em Santos, a Shape vem acompanhando esse crescimento no mercado da beleza e com isso expandindo o negócio para o universo feminino e masculino e não ficando somente no campo do salão de beleza, mas sim incorporando novos negócios e dando para os clientes a oportunidade de fazer de tudo em um só lugar.

“Ali temos algo que nos distingue que é a diversidade da prestação de serviços, hoje o cliente não tem tempo ele tem que ir para um lugar e já cumprir a agenda dele. Então todos os serviços que a gente tem de salão, manicure, unha de gel, estética corporal e facial, tudo a gente replicou na Ponta da Praia. É tudo muito prático”, comenta a empresária, Graziela Monforte.

Reprodução: Instagram

Dados

A procura por procedimentos estéticos não cirúrgicos, como harmonização facial, aplicação de toxina botulínica, preenchimentos e tecnologias de rejuvenescimento, tem sido um dos grandes motores do setor. Dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) apontam que o Brasil lidera em número de procedimentos desse tipo, superando países tradicionalmente reconhecidos nesse mercado.

Para especialistas do setor, a expectativa é de que o mercado brasileiro continue em expansão nos próximos anos, impulsionado pela inovação tecnológica, maior conscientização sobre autocuidado e pela força das redes sociais, que têm papel decisivo na propagação de padrões de beleza e na popularização de tendências.

Polina Tankilevitch / Pexels

Sobre a Shape

Em 2001, o antigo proprietário da Clínica chamou a Graziela, então advogada e cliente do local, para examinar uns documentos, pois gostaria de vender a empresa. Durante esse processo a atual responsável foi perguntada se gostaria de comprar a empresa, já que tinha um vínculo com o local.

“Eu não tive tempo para refletir verdadeiramente, no outro dia no mesmo horário nós estávamos assinando o contrato. Foi só arregaçar as mangas e enfrentar o desafio. Eu desejei muito antes de comprar a Shape, tinha uma vontade intrínseca minha de ser administradora”, conta a empresária.

Na época, havia 11 profissionais na empresa, atualmente a Shape conta com aproximadamente 160 funcionários e algumas unidades em Santos.

Assista o programa na íntegra: